quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Não Existe Desculpa! (Fato)


Essa é da minha melhor pessoa, eu não entendia muito bem, mas agora levanto a bandeira!

Não, não existe desculpa! E ODEIO esse povo que tudo que faz parece um feito homérico, uma coisa além das suas forças, uma atitude memorável. Uma coisa que todo mundo faz normalmente, quando eles vão fazer, meu deus, lendário! Parece que estão fazendo a tarefa mais árdua e complexa do mundo.
Se uma pessoa precisa estudar e alguém está vendo TV por exemplo, ela se concentra e estuda ou então vai prum lugar mais quieto. Mas se esse tipo de pessoa precisa estudar e tem alguém vendo TV ela acha que não pode ter intervenções, que a TV é um empecilho grandioso, que tudo deveria sair como ela exige e só o fato de ter alguém ali ou uma pequena distração já é o suficiente para causar uma briga ou achar isso pode interferir nos estudos. E se por coincidência ela ir mal na prova, ela vai por a culpa onde? No fato dela ficar fazendo cena e não ter se concentrado nos estudos, ou terceirizar a culpa na porra da televisão?
Uma pessoa desempregada sai e vai procurar um trampo. Mas esse tipo de gente não! "Ah, tá no final do ano, não tem vaga porque ninguém sai no final do ano (São Paulo?!). Ah, tá mó chuva, tudo alagado, mó trânsito, nem dá pra ir. Ah, hoje em dia só se consegue um bom trabalho por indicação, e por aí vai...
Ai se eu falo que ele não está se esforçando, recebo a resposta - Nossa mais você não viu que eu passei o dia todo enviando currículo pela internet?! Eu tô estressado porque ninguém me chama! (sim, grande batalha).
Porra, se reclama tanto que precisa, que não pode ficar desempregado, porque simplesmente não vai, em vez de ficar em casa fingindo uma rotina cheia de estresse por nada pra fazer? Porque não vai no sol ou na chuva, não pega trânsito, não volta pra casa cansado, suado, com fome, sabendo que o dia não foi bom e provavelmente o dia seguinte também não será?
Parece que não existe mais ninguém no mundo que passa por isso todos os dias, que tem que ralar pra pagar faculdade e dormir 4 horas por noite, parece que todo mundo acha bons trabalhos caindo do céu, e que até a vida de um catador de papelão é menos difícil e complicada, só porque você teve que sair em uma manhã  chuvosa para ir até o outro lado da cidade pra uma entrevista que não deu certo. Não existe pretexto aceitável para não fazer as coisas do jeito certo, só existe a falta de vontade embalada na boa e velha frase "ah, eu queria muito, mas não deu porque..."
Quem quer vai e faz, e se não conseguir, vai e faz de novo!
Então em vez de procurar uma justificativa, porque simplesmente fala que não quer fazer, ou que pelo menos não quer do jeito difícil? É mais digno, e poupa muito ouvidos e sacos alheios. =)

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Tá no Passado


Eu até tentei escrever sobre uma coisa que já passou, um sentimento que me fazia muito mal, e só de lembrar me acende desprezo por mim mesma.
Mas não consegui escrever um parágrafo sequer, porque quando escrevo eu revivo aquilo, aquela falta de amor próprio, toda aquela manipulação e repressão escrachada em cima de mim.
Eu não sei se se era por falta de experiências em relacionamentos, ou pura paixão mesmo, mas o fato era que quanto mais ele via meus sentimentos, mais ele jogava com isso, manipulando, entrando na mente, reprimindo, brigando por nada, desprezando, humilhando, e assim me fazia pensar que eu que estava errada em tudo, na forma de pensar, de agir, de falar.. Se eu falasse alguma coisa que ele não aprovasse, ele dizia que eu não tinha caráter, ou não era uma boa pessoa por isso, e falava como se todo o resto pensasse assim. Como se o meu jeito ou pensamentos fosse errado não só pra ele mas também pro resto do mundo.
Ah como eu sou estúpida! E devido a idade e a inexperiência, ao fato de querer simplesmente ter um bom relacionamento e não fazer joguinhos psicológicos ou sentimentais, eu QUASE acreditava.
QUASE ele conseguiu fazer o que queria.
QUASE ele conseguiu me fazer uma pessoa reprimida, amargurada e comum, que pensa, fala faz e vive como qualquer outra pessoa burra, intolerante e hipócrita como ele e a maioria da pessoas.
Mas ficou só no quase mesmo. Ele não conseguiu mudar o que eu sou e como sou, e vi que não existe problema nenhum em ser assim.
Eu me lembro o quanto ele já foi insubstituível pra mim o quanto eu já sofri por ele e mesmo assim não me via sem ele. Já o amei tanto e com todas as letras posso afirmar que ele já foi a minha vida.
Ele conseguiu matar lentamente o sentimento mais forte que eu já senti até hoje. E esse sentimento de desgosto pra mim é muito bom, sempre pensei que iria ter ele nos meus pensamentos mas estou vendo que não.
Ele minou o que eu sentia por ele tentando me fazer chorar e me reprimir como na maioria dos joguinhos entre um casal pra ver quem fica por cima e quem é o subordinado.
E pra quem tem um amor que não vale porra nenhuma, relaxa que passa, viu. Ai você dá seu troco! =)

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Não, não é Pedofilia


Não é pedofilia porque ela quis, avisaram pra ela, falaram que não podia, que não era legal, ela disse que não vê problema em nada do que ele fazia e não recusava as caricias dele. Então cadê a pedofilia?
Pedofilia é obrigar uma criança a fazer algo sexual e ela não querer. Não uma pré adolescente deixar um cara passar a mão nela. Ela deixou e gostou, não, não é pedofilia.
 Do mesmo jeito que menores praticam crimes e sabem o que estão fazendo, adolescentes e pré adolescentes também gostam de sexo e sabem muito bem o que estão fazendo.    =)



Pensamentos Divinos




   
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quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Vivendo do Ócio


O ócio é sem dúvida uma das piores sensações para se ter. Pior do que raiva, medo, inveja, tristeza, etc.
A sensação de não ser, não fazer, não sentir, não produzir nada. De ver os dias passando, as pessoas evoluindo em suas vidas, carreiras e pensamentos e você ali, completamente parado, estacionado na mesma fase da sua vida de anos atrás.
Mas não são todas as pessoas que percebem que estão vivendo assim. Passam - se anos e anos e elas continuam praticamente com a mesma vida e pensamentos, agora talvez nem objetivos tenha mais, só vive mesmo pra sustentar o que teve até aqui.
Eu não me refiro ao ócio de uns dias de folga ou férias sem fazer nada, mas sim aquele ócio que se deixar vai nos acompanhar e atrasar sempre. Aquele que não te dá esperança de uma posição melhor, aquele que quer te mostrar que você não pode fazer nada de melhor ou diferente do que você fez até hoje, aquele ócio que te faz sentir como um vegetal sem produtividade, ou qualquer outra coisa pra oferecer pro mundo.
Pior ainda que o ócio da vida é o ócio mental. Você nasceu, cresceu, se desenvolveu, formou algumas opiniões, estudou até certo ponto e.... e mais nada.
Você não deixa sua cabeça progredir em mais nada. Não estuda e não se preocupa em conhecer coisas novas, e se é apresentado a algo ou um novo conceito, se fecha, não se interessa por pura preguiça de pensar e achar que só o seu ponto de vista obstruído é válido.
Tudo o que você tem é o seu ócio e sua ignorância mental e você acha que está bom assim.   =)

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Não é Timidez





Esses dias eu descobri um dos maiores, se não o maior traço de personalidade que eu tenho. E embora me ajudou a me conhecer e me definir bem mais, o resultado não foi lá muito satisfatório...
Primeiro que essa característica é vista como um "defeito".
Quando te perguntam "qual a sua qualidade?" Cansei de ouvir "ah, eu sou bem extrovertida". 

Ouvi isso em entrevistas de emprego em grupo, em dinâmicas escolares, ou simplesmente em um elogio para outra pessoa. 
Logo a pessoa extrovertida é vista com uma qualidade, ela é falante, gosta de pessoas em volta de si, é animada, comunicativa, carismática, sorridente, popular, alegre, tem amizades numerosas e por ai vai...
Então o contrário disso seria uma má qualidade?
Até os 16 anos eu só tive 2 amizades. Uma menina gorda na quarta série que falava que queria ser minha amiga e outra uns 2 anos mais nova, vizinha de uma mulher que cuidava de mim quando eu tinha uns 8 anos.
Fui criada só pela minha mãe, sem irmãos, primos ou uma família pequena. Não tinha amiguinho na época da escola e era vista como uma menina meio estranha, magricela, corcunda, óculos, pálida (eu lembro dá vontade de rir). O fato era que eu não falava com quase ninguém, e nem fazia muita questão disso. Não tinha nada ali que me chamasse atenção. Minha mãe não me deixava ver TV ou ouvir música por causa da igreja, um motivo a mais pra eu não ter lá muito assunto com eles.
Eu achava que era tímida, ou chata, sem graça, sei lá, na verdade sou bem interessante de certo ponto de vista, o que descobri há poucos dias é que eu sou introvertida.
Ou seja descobri que sou o oposto de quase todo mundo que eu conheço, que minha maior característica é quase tida como um "defeito", que isso nasce comigo, que tenho opiniões definidas sobre as coisas, muitas vezes despertando "estranheza" nas pessoas. Descobri que minha forma de agir tem nome, e que sim, eu tenho dificuldade para interagir socialmente, e meus pensamentos parecem incoerentes, sem nexo ou irreais em comparação a maioria. No maior estilo "fulano não fala coisa com coisa" ou "fulano se comporta de maneira estranha".
Nunca tinha lido sobre pessoas introvertidas, mas confesso que me define certinho =]
Eu não gosto muito de gente, gente comum, menos ainda, elas me cansam, me deixam com o sorriso amarelo, me fazem querer parar de falar com elas logo só pra eu ligar pra minha melhor pessoa pra falar mal ou voltar pros meus sites alternativos.
Mas calma, eu tenho amigos, e eles não vivem na minha imaginação.    =)

quinta-feira, 31 de outubro de 2013

De Família (continuação)




Num sabadão rolou o convite pra bater uma feijoada lá na casa dele, e comida eu não recuso, aí fui.
Mãe, pai, irmão, irmão com esposa e o netinho da família, e eu
O avô pega a criança no colo e fala pra toda a família " esse aqui vai ser é homem! Esse aqui vai pegar muita mulher por ai, vai ser comedor, porque viado nessa família não tem e nunca vai ter!
Um tempinho depois ele fica mais alto e fala - eu gosto dessa nora aqui porque ela não me faz vergonha! a outra namorada do meu filho só me faz passar vergonha! Meu filho nunca foi de namorar gente assim agora deu pra namorar uma macaquinha! Antes tivesse ficado com aquela ex dele, que não prestava mas pelo menos era mais branquinha!

Ai a avó pega o netinho no colo, coloca uma colher de pau em sua mão e sai em tom de brincadeira pela casa:
- Bate no vô!
A criança bate e ri, o avô ri também.
- Agora bate na sua mãe.
e dá com a colher de pau no rosto da mãe, próximo ao olho.
e assim acontece e o povo daquela casa rindo com o olho da mãe que ficou vermelho pela brincadeira do pivete mal criado.
Ela apontou na minha direção e disse pro menino bater em mim, então segurei a mão do menino e disse que não, sem brigar nem nada porque não sou da família, ela me interrompe e diz "mas ele tem que bater mesmo pra aprender a se defender na rua'' - sim, então que ele brigue com alguém na rua, e não que ele bata na cara da mãe.
- Na cara do pai tem que bater também, respondeu rindo e dando a porra da colher de pau pro pivete de novo.

O ambiente onde somos criados nos forma e reflete muuuito mais do que a gente pensa. Como tem gente que cria pessoas dessa forma ainda? Agressivos e preconceituosos e sem respeito? E não satisfeitos em criarem um filho assim ainda passam os maus ensinamentos aos netos!
Bom, depois não reclamem do problema com o filho que dá trabalho pra vocês em casa.   =)

De Família


Ele tem 33 anos, rosto de 25 e vive como um adolescente de 14.
Fala que quer trabalhar mas não procura trampo, e se acha um arruma, briga com metade da empresa (porque isso é coisa de homem segundo ele), pouco se importa se é pego fazendo caixa dois nos trabalhos que arruma ou pegando alguma coisa nas lojas por ai porque o papai tira.
Acha que preto, viado e puta (e não me refiro apenas as prostitutas, qualquer mulher que dê sem medo de ser feliz tmb tá na lista)  não é gente, ou um viado preto ou puta que trabalhe, estude, ajude a mãe em casa, crie um filho com uma BOA educação, etc nunca vai ser melhor do que um branco vagabundo que finge ser moralista, tenha a cabeça atrasada e faz mal aos outros por esporte.
Ele conta histórias de que quando pequeno quebrou um dente de outra criança que tava olhando sua namoradinha de 1ª série, ou que arrancou metade do dedo mindinho com uma mordida de uma outra que não chamou ele pra brincar com um orgulho de quem passa na USP
Desconhece o significado da palavra respeito, por isso xinga pai e mãe, os manda calar a boca, grita, empurra, maltrata, humilha!
Se a mãe não faz o almoço ele joga ovo cru, café e óleo no fogão, acende e deixa as bocas e a base queimarem, pra mamãe malvada que por qualquer motivo não fez o almoço limpar. E, em vez dela usar sua autoridade de mãe uma vez na vida, o que ela faz? LIMPA!
Sempre tive pena e até curiosidade sobre sua família, uma família bem comum por sinal... pai rabugento que trabalha pra sustentar a casa sozinho, mãe dona de casa amargurada, casados a 30 e tantos anos e blá blá blá...
Eu ficava me perguntando de onde foi que saiu uma pessoa assim? Perguntas respondidas quando conheci a família dele!

A Porra do Par Perfeito!


 



Eu não entendo esse povo que vive com essa história de "ah, o par perfeito". Porque toda essa encanação com o perfeito pelamordedeus??

Você não é perfeito, você teimoso, ou ciumento, controlador, mimado, orgulhoso, egoísta, irresponsável, vingativo ou qualquer outra coisa... então porque toda essa procura obsessiva por uma pessoa que não possa ter um defeitinho sequer? Coitada dessa pessoa... tem que ser boa de mais pra você, que claro, é perfeito (só que não).
Por mais que você procure não vai encontrar aquela pessoa ideal, que te complete e que seja seu par ou sua alma gêmea (você não nasceu com um par e sua alma está dentro de você, não num corpo aleatório caçando a metade, coisa estranha).
O melhor que você pode achar é alguém que você goste, dê bem e tenha pelo menos um objetivo comum e te retribua isso em um nível equivalente.
Agora, brigas, discussões, quebra - paus , diferenças de pensamentos e planos, convivência, e características ou ações que você admira ou te deixe puto, conforme- se, porque isso vem junto que pacote do relacionamento.
Aliás, isso me parece beeem mais interessante do que qualquer perfeitinho ou perfeitinha picolé de chuchu por ai né?

Ahhh.... e não tem mais gostoso do que ligar praquele BFF só pra falar mal do guapo por esporte kk'    =)